Tendência: Carros Elétricos
- mecanicalouricar
- 9 de jan. de 2015
- 3 min de leitura

Como funciona um carro elétrico Volkswagen
Os efeitos da poluição do ar causada por veículos a combustão interna já era perceptível nos grandes centros urbanos em 1960. Na década de 1970, as crises dispararam os preços do barril do petróleo e, somados à questão da poluição atmosférica, a opção veicular elétrica era tida como alternativa para diminuir o consumo deste combustível de origem fóssil. Contudo, medidas do governo brasileiro de racionalização e substituição do petróleo, como o PROALCOOL, iniciado em 1975, foram eficazes sucedendo-se ao declínio dos preços do petróleo, antes que os carros elétricos pudessem firmar a sua utilização junto ao público.
Desde as últimas décadas, é cada vez maior a preocupação das indústrias automotivas em desenvolver veículos e tecnologias de locomoção ecologicamente corretos, com redução ou isenção de emissão de poluentes, movidos através de energias renováveis. Estamos bem próximos de ver veículos elétricos rodando nas ruas.
Diversos conceitos de veículos elétricos já foram apresentados anteriormente em Salões do Automóvel, entre eles o VW Nils.
Há décadas o Grupo Volkswagen, sempre preocupado com sustentabilidade e preservação dos recursos naturais do planeta associados a tecnologia de ponta, realiza pesquisas e desenvolvimento na área de veículos elétricos. Desenvolveu a tecnologia Blue-e-Motion, veículos movidos a energia elétrica com emissão zero de poluentes. Apresentou esta tecnologia em seu mais novo lançamento, o E-Bugster, a versão de propulsão elétrica do novo Beetle, que deverá chegar às ruas em poucos anos. Estimativas para 2018 apontam para um participação mundial de carros elétricos entre 3 e 5% do mercado total, o que vem motivando a empresa a entrar nesse mercado e oferecer cada vez mais opções a seus clientes.

Carregando a bateria nas frenagens
A quantidade de energia solicitada a cada momento ao pisar no acelerador do E-Bugster é indicada em um mostrador. Os instrumentos também incluem um indicador de autonomia e um display que mostra o nível de carga da bateria. Outra inovação do Beetle é um instrumento que mostra a intensidade da regeneração da bateria. O termo regeneração refere-se à recuperação da energia na frenagem: assim que o pé do motorista deixa o pedal do acelerador e começa a ocorrer desaceleração, ou quando o carro é freado, a energia cinética que normalmente seria dissipada é convertida em eletricidade, que é armazenada na bateria. Isto aumenta a autonomia do E-Bugster.
A Volkswagen batizou a unidade de propulsão elétrica completa de Blue-e-Motion. Já em 2013, unidades com esta identificação entrarão em produção em veículos, como o Golf, por exemplo.

Proporções de carro esporte
Mede menos de 1.400 mm de altura, ou seja, 90 mm menos que o Beetle com teto rígido. E o modelo de produção aparenta ter muita potência, com suas formas precisamente esculturadas. A largura do E-Bugster, 1.838 mm, aumentou 30 mm, enquanto seu comprimento (4.278 mm) é idêntico ao do carro de série normal.
A capota rígida do “Bug” alonga-se em um arco baixo, sobre esta linha cromada. Acompanhando o raio do teto – da forma típica de um speedster – está a borda superior das janelas laterais. A altura entre a borda cromada inferior da janela e a linha mais alta do teto é de apenas 400 mm. Como deve ser em um verdadeiro speedster.

Interior avançado
A combinação de alta tecnologia e comportamento dinâmico reflete-se também no interior do carro. Assentos esportivos e um túnel central contínuo na cor da carroceria reforçam o caráter esportivo do E-Bugster. O uso de alumínio nas maçanetas das portas e guias dos cintos e o estilo leve do volante também criam uma conexão direta entre o exterior e o interior. Tudo começa com um piscar de luz no painel de instrumentos.
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